terça-feira, 5 de outubro de 2010

Será que tem outra crise na porta?!

     
   O sistema financeiro mundial ficou muito abalado com essa última crise mundial (2008-2009), os investidores - menos assustados agora -  tem procurado mercados emergentes para investir, os EUA e a UE ainda não apresentam um quadro estável e o Brasil, Rússia e Índia - as economias emergentes estáveis - estão recebendo grande fluxo de capital estrangeiro acarretando a valorização do Real nos últimos pregões.
    
   O próprio FMI alertou esses mercados receptores sobre os risco "Muitos (mercados emergentes) precisam estar preparados para os efeitos de seu êxito." O Brasil sustentou relativamente bem a crise, mas agora vem os investidores - correndo atraz de um mercado sólido - e com eles os dólares - só para constar: quanto mais dólares entra no país mais vale a moeda nacional, no nosso caso o R$. A conjuntura atual, com o Real valorizado, não é interessante para nós pois as exportações ficam menos competitivas.
   
   É, justamente, para evitar prejudicar as exportações que a China não quer - e provavelmente não vai - permitir a valorização do yuan - 1 yuan = R$ 0,25 -. O Brasil não faz esse controle do Real - o que é BOM, fora da crise - mas nosso PIB tem como uma das bases a exportação de commodites - produtos agropecuários e minérios - 
   


   Assim, conciliar o quadro atual entre não prejudicar nossas exportações e não estabelecer protecionismo vai ser uma tarefa difícil para o Ministério da Fazenda. O dólar já valendo 1,62 Reais, o capital não pára de chegar - a cada dia a BMF & Bovespa negocia montantes maiores - e as medidas do governo são (nas palavras de Guido Mantega) "paliativas". Temos que ter cuidado e manter os olhos bem abertos para o pós-crise não derrubar o País do cavalo.

  Entretanto tem um outro problema, como a China não aceita valorizar o Yuan, os EUA ficam pressionados por não conseguirem equilibrar o deficit - a concorrência chinesa é desleal, pois os americanos precisão parar de importar, mas é impossível com um vender gigante e produtos baratíssimos. 

E se os estadunidenses quebrarem? Eles (americanos), ainda, compram uma parcela considerável dos nossos produtos vendidos no exterior.
    

   De uma coisa eu não tenho dúvidas, se o tio Sam quebrasse o mundo inteiro entraria de cabeça numa recessão igual ou pior que a de 1929. Afinal, seria um calote da maior economia do mundo em fluxo bruto. Acho que restam duas coisas para os outros países fazer, primeiro manter atenção no problema e caso o barco ameace afundar, o jeito é ajudar os americanos.

Um comentário:

  1. Tony :)
    o seu blog ta cada dia mais incrível...
    eah...obrigada pelas felicitações..
    grande beijo! :D

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